The Bad Batch (Amores Canibais — 2017) — E a estranheza indie do cinema de Ana Lily Amirpour


 

Sinopse: Enquanto tenta escapar desta paisagem inóspita, Arlen é capturada por um grupo de canibais selvagens liderados pelo misterioso Miami Man (Jason Momoa). Com a sua vida em risco, ela parte em busca de The Dream (Keanu Reeves), À medida que Arlen se habitua à vida nesta terra sem lei, ela vai descobrir que a propriedade de ser bom ou mau é algo que depende de quem se tem ao lado.

De acordo com os produtores, The Bad Batch é inspirado em filmes como El Topo (1970) e Coração Selvagem (1990).
Estrelado por um grande elenco (Suki Waterhouse, Jason Momoa, Jim Carrey, Keanu Reeves, Diego Luna e Giovanni Ribisi….) The Bad Batch nos apresenta um futuro distópico, nesse caos somos apresentados a dois grupos distintos, o grupo de canibais marombas e uma comunidade hedonista liderado por um “prefeito a-la Imortan Joe” o “The Dream” (Keanu Reeves). No meio dessa zona, Arlen (Suki Waterhouse) é capturada por um grupo de canibais e após perder um braço e uma perna vai parar na comunidade comandada pelo Dream e lá ela planejará sua vingança contra os canibais.



A diretora Ana Lily Amirpour

Voltando a The Bad Batch, não esse não é o melhor trabalho dela, mas também não é ruim. O filme pode soar meio arrastado, mas vale a pena assistir até o final.
O cenário, fotografia, trilha sonora, não há o que dizer, é tecnicamente excelente, é um filme sensitivo e brutal, a violência é equilibrada ao necessário, o importante mesmo é a história, infelizmente, é aqui que está o grande problema do longa, sua narrativa lenta que vai de um lugar pra lugar nenhum (Não tem perna nem braço hahaha). O que se extrai da história são as metáforas que apresentei aí acima e é isso. O filme é mal avaliado pela crítica em geral, mas deixá-lo de assistir apenas por suas notas baixas é um erro. Essa obra, assim como a curta filmografia de Ana Lily Amirpour é muito intimista, ousado e autoral que abandona o conformismo Hollywoodiano e abraça uma estranheza indie bastante característica. Visualmente o filme é um primor aos olhos (essa é uma das marcas da diretora) uma intensa carga simbólica sustentada por uma incrível estética visual.

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