Professor Marston e as Mulheres Maravilhas (2017) — O triangulo amoroso que deu origem a Diana Prince



No ano de 2017 tivemos o filme da super heroína mais famosa dos quadrinhos, a Mulher-Maravilha, mostrando toda a força, independência e poder feminino. Pois bem, no finalzinho desse mesmo ano tivemos o discreto lançamento de “Professor Marston e as mulheres maravilhas”, um drama biográfico sobre o criador da Mulher Maravilha. Pode parecer oportunismo, claro, é uma tentativa de uma produção independente pegar carona no sucesso de um blockbooster , mas esse filme em questão está longe de ser um “filme B” oportunista, também não é um filme somente sobre o processo de criação da personagem dos quadrinhos, é um filme sobre relações humanas, sobre três pessoas numa relação que deriva tanto dos prazeres sexuais tidos como pervertidos, e suas diversas nuances, como do interesse humano que cada um tem pelo outro, ambas as questões tratadas com naturalidade.


Esse filme me surpreendeu profundamente, fez mudar minha perspectiva sobre como enxergar a relação da mulher maravilha com a representatividade feminina, essa representatividade vai além do ser e poder feminino. É um filme sobre pessoas ousadas e coloridas inseridas em um mundo estático e preto e banco. É uma história que tenta romper tabus. Uma história de três pessoas e uma super heroína moldada através de um envolvimento sentimental, mas também racional, que foi considerado perversão sexual e uma ameaça para a moral e os bons costumes.

Um filme que é sem dúvida indispensável para quem se interessa por essas questões.




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