Hot Summer Nights (2018) é um filme independente escrito e dirigido pelo até então estreante Elijah Bynum. No elenco temos Timothée Chalamet, Alex Roe, Maika Monroe (Meu crush desde The Guest — 2014), Thomas Jane e Maia Mitchell.
Aqui nesse longa, voltamos para um tempo onde ainda rebobinamos fitas VHS, a não tão distante década de 90. O nosso protagonista é Daniel (Timothée Chalamet) um “pássaro de verão”, um garoto introspectivo recém chegado em Cape Cod para passar suas férias de verão, Daniel tenta sem sucesso se conectar ao lugar, trabalha meio período em uma conveniência de posto e frequenta as festas locais. Rapidamente nosso acanhado protagonista sofre uma grande mudança de comportamento ao conhecer Hunter Strawberry (Alex Roe), Hunter é o badboy local (uma espécie de James Dean de “Juventude transviada” a lá anos 90).
O que (quase) todos os filmes de férias de verão têm em comum? Sim, isso mesmo, os “amores de verão”; em Hot Summer Nights isso não é diferente. Daniel conhece McKayla (Maika Monroe) em um cine Drive-in, McKayla é um furacão, o sonho de qualquer adolescente em Cape Cod. Daniel e McKayla são um símbolo de um amor impossível, seja por serem opostos e por ela ser irmã de Hunter. O Romance é parte fundamental na narrativa (como Daniel, Hunter também se envolve em um desses amor de Romeu e Julieta) mas o romance de verão é só a ponta do iceberg na história.
Hunter, é um cara popular, de várias histórias (todos contam o pouco que sabem de hunter mas não se sabe se tudo é verdade), mas o que se sabe realmente são duas coisas: Hunter é um delinquente, e um traficante. Ao ficarem próximos, Daniel o convence a fazer parte dos negócios. Tudo dá certo entre os dois, ganham dinheiro pra um car@#$, os amores estão quentes como o pão na padaria às 5 da manhã, o dinheiro cai como chuva, a fumaça densa da maconha se dissipa e se embebedam ao som de “Tarzan Boy do Baltimora” (mais retrô que Tarzan Boy pra essa good Vibe, impossível haha).
Da calmaria, vem a tempestade. (Sim, é uma metáfora, mas sim, leve ao pé da letra). O verão ensolarado regado a romance e maconha se torna cinzento assim como a narrativa. Ficou curioso, vá assistir a esse filme…antes que a tempestade inunde o verão ensolarado de sua vida.
A narrativa é dinâmica (o narrador observador se faz presente), os cortes são dinâmicos, o que lembra as comédias noventistas. Eu particularmente não consigo encaixar esse filme em um único gênero, ele é uma boa mistura de drama, comédia e romance que funciona.
Enfim, Hot Summer Nights foi a meu ver uma grata surpresa no ano de 2018, um filme com uma história interessante que a primeira vista parece ser o mais do mesmo, mas no fim se prova uma joia em meio a uma hollywood saturada de megaproduções repetitivas e remakes desnecessários.
A trilha sonora é um show à parte (inclusive escrevi essa resenha ouvindo essa maravilhosa soundtrack no Spotify).
Então, se você teve a paciência para chegar até o final dessa resenha descompromissada e feita ás pressas ,procure Hot Summer Nights pra assistir.
Aceito convites para assistir junto (pela enésima vez) hahaha.




0 Comments